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Residência Docente e qualidade na Educação



Que os professores chegam despreparados em suas salas de aula todos sabemos. A realidade vivenciada através da observação pelo aspirante ao exercício docente não atende às necessidades básicas de uma sólida formação para o magistério. Sem contar as artimanhas por parte de alguns que porventura acabam afinando o caldo, já tão ralinho, ao não cumprirem sequer a atividade de observação, importante, mas não suficiente.

Exercício docente é coisa séria. E para tanto, uma boa formação, da qual me orgulho de contribuir, é fator decisivo para a qualidade da Educação do nosso país. Ao pensarmos nas atividades de estágios realizadas pelos estudantes do antigo curso de formação para o Magistério - Curso Normal, o de Pedagogia, ou Licenciaturas, nos deparamos, na maioria dos casos, com atividades de contemplação do profissional em atuação pelo estagiário, que mesmo com boa vontade em colocar "a mão na massa", é tolhido pelos próprios responsáveis pelas instituições de ensino, temerosas com o trato do aprendiz com o aluno sob a sua responsabilidade.

Para aqueles, cujo exercício da profissão não passa de "não consegui algo melhor", não faz diferença alguma uma estágio de observação pura ou um estágio em que ele tenha oportunidade de exercer, sob supervisão, desde o início, a atividade de docência.

Lembro que das horas que passei no cumprimento dos estágios obrigatórios, aqueles mais significativos foram aqueles nos quais me permitiram parar de olhar e me oportunizaram o começar a fazer. Olhei fixamente para os profissionais que se puseram a minha frente (ou foram forçados, sei lá!) por longos períodos, por manhãs inteiras e intermináveis, mas as horas em recortei todos aqueles papéis que sequer dava conta da serventia, foram as mais felizes e mais eficazes. Ao menos, são as que ficaram preservadas como prazerosas. Da única miniaula que ministrei, lembro até hoje do tema e de tudo o que foi desenvolvido a partir dele nos quinze minutos que tinha reservado. Quinze minutos? Sim, foi esse o tempo oferecido. Se eu achei pouco? Claro que não. Não sabia o que era lecionar. E só hoje percebo o quão ínfimo tempo me foi disponibilizado. Será que teria feito algo de tão tenebroso caso tivessem me dado mais cinco minutinhos? Vai saber...


Da faculdade, só posso dizer que poderia ter sido TUDO. Escolhi estagiar no lugar onde havia me formado professora. Mas não me recordo de NADA, absolutamente nada que tenham me permitido colaborar ou desenvolver. E não faltei a um dia sequer, movida na esperança de, quem sabia, dar uma só aulinha de quinze, vinte minutinhos...

Hoje, quase vinte anos depois da minha formação para o magistério, no nível superior, me deparo com a tramitação de um projeto, que pautou da reunião do Senado neste mês de março de 2016. O Projeto versa sobre Residência docente e assim se justifica:
Explicação da Ementa:Altera a Lei nº 9394/96 – que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional – para determinar que a formação docente para a educação básica incluirá a residência docente como etapa ulterior à formação inicial, de 2000 mil horas, divididas em dois períodos com duração mínima de 1000 horas; considera como de manutenção e desenvolvimento do ensino as despesas realizadas que se destinam ao financiamento de programa de residência docente, através da concessão de bolsas aos alunos residentes e aos professores supervisores e coordenadores.
Veja aqui: http://www25.senado.leg.br/web/atividade/materias/-/materia/115998
Se eu estou de acordo? Penso que é um começo consistente no fortalecimento e valorização da profissão Professor. Uma residência, com bolsa estudos e tudo o mais que couber de direito e que a decência política permitir será sim um grande passo à frente do batalhão da mesmice em Educação. Vamos acompanhar e ver para crer. E crer no que vier.

Se desejar, veja a Pauta completa do dia:

http://www12.senado.leg.br/noticias/arquivos/2016/03/21/veja-a-pauta-completa-da-ce

Para acompanhar:

Relator atual: Marta Suplicy
Último local:18/03/2016 - Comissão de Educação, Cultura e Esporte (Secretaria de Apoio à Comissão de Educação, Cultura e Esporte
Último estado:18/03/2016 - INCLUÍDA NA PAUTA DA REUNIÃO
Link para acessar a íntegra do Projeto:
http://legis.senado.leg.br/sdleg-getter/public/getDocument?docverid=87469fe0-c32b-49f3-91b0-70b2824a5a26

ESTADOS DE ESCRITA: contribuições à formação de professores alfabetizadores

Olá, companheirxs de caminhada Alfabetiz...Atória!



Vocês sabem que vivo zoiando daqui, dali e acolá a procura de subsídios para a minha própria prática alfabetizadora. O que encontro gosto de compartilhar com todxs porque acredito no potencial enriquecedor da troca, da partilha, seja na angústia, seja na alegria pedagógica. Então, permitam-me compartilhar esse trabalho lindo de uma excelente alfabetizadora, escritora, pesquisadora e professora da UERJ, a Prof. Dra. Paula da Silva Vidal Cid Lopes.

Sim, já falei dela por aqui, mas além de atualizadíssimos e estarem em constantes movimentos, seus estudos são mesmo cativantes e essenciais para qualquer prática que se pretende alfabetizadora.

Em seu recente trabalho de doutoramento, a Prof. Paula Cid Lopes nos brinda com sua tese intitulada ESTADOS DE ESCRITA: contribuições à formação de professores alfabetizadores, através do qual nos oferece contribuições teóricas ao campo de formação de professores, no que concerne à natureza dos diferentes tipos de fenômenos associados aos chamados “erros produtivos” observados na produção escrita de alfabetizandos em classes de Educação de Jovens e Adultos.

Conforme o resumo do seu próprio trabalho, os capítulos organizam-se em cinco partes:

1. os argumentos sociais que justificam a demanda por um melhor balizamento dos erros, compreendidos como fenômenos, que, uma vez conhecidos pelo professorado, passam a ser devidamente assistidos no processo de alfabetização;

2. a alfabetização, o letramento e a formação de conceitos essenciais na formação do professor;

3. os métodos e paradigmas para uma relação teoria prática na alfabetização;

4. o erro, entendido como um limite provisório e não um fator determinante e

5. a língua escrita nas práticas escolares.

Sua conclusão nos aponta para a reflexão sobre a questão da formação do professor por esta não oferecer "o suporte necessário para a compreensão da natureza dos estados de escrita dos alunos". Ela ainda nos diz que:
"esta ausência na formação pode também ser observada nos estudos nas áreas da Alfabetização e do Letramento, que dificilmente vão além de uma proposta político-pedagógica, não chegando a nenhum tipo de estrutura material observável na produção escrita do sujeito em processo de alfabetização ou de letramento. Muitas vezes, embora o professor tenha constante contato com as escritas de seus estudantes, não as conhece o suficiente para realizar as intervenções necessárias."
A superação do que a autora chama de reducionismo subjacente à noção de erro e a descrição de um conjunto de estados de escrita é sugerida a partir dos estudos realizados como forma de permitir ao professor a discriminação de comportamentos associados a diferentes momentos da alfabetização e do letramento, favorecendo a identificação dos tais comportamentos, caracterizando-os do ponto de vista linguístico e à luz dos diversos quanto os fatores que concorrem para sua incidência na produção de escrita dos alunos.

A Prof. Paula Cid Lopes, ainda, ressalta a necessidade da não interpretação do fenômeno como uma categorização com o objetivo de “modelar” comportamentos de escrita, mas sim da necessidade de compreensão da motivação da incidência dos erros dos alunos em contexto escolar de educação de jovens e adultos.

Acredito que a contribuição deste trabalho não se aplique apenas a Educação voltada para Jovens e Adultos, uma vez que os processos de leiturização e escritura se fundem, independentemente da público a que se destina.

CONHEÇA ESSE TRABALHO. CLIQUE AQUI!

Boa leitura a todxs e todxs!

Conhecer os erros na escrita para efetivar práticas coerentes de alfabetização de adultos - Prof. Dra. Paula da Silva Vidal Cid Lopes (UERJ)

Qual o lugar do erro nos processos de alfabetização e letramento?

O erro, entendido como um limite provisório e não um fator determinante é uma das contribuições na busca da compreensão do fenômeno que nos apavora enquanto Alfabetiz...AdorXs. Como lidar com as não-aprendizagens dos nossos alunos?
A Prof. Dra. Paula da Silva Cid Lopes (UERJ) através dos seus estudos oferece-nos contribuições ao campo teórico, e também prático pela sua larga experiência em alfabetização, no que concerne à natureza dos diferentes tipos de fenômenos associados aos chamados "erros produtivos" observados na produção escrita de alfabetizandos.


Em sua pesquisa, a Prof. Dra. Paula Cid Lopes trata dos temas:

a) os argumentos sociais que justificam a demanda por um melhor balizamento dos erros:
b) a alfabetização, o letramento e a formação de conceitos essenciais na formação do professor;
c) os métodos e paradigmas para uma relação teoria-prática na alfabetização;
d) o erro, entendido como um limite provisório e não um fator determinante;
e) a língua escrita nas práticas escolares. 

Segundo a pesquisadora, muitas vezes, embora o professor tenha constante contato com as escritas de seus estudantes, não as conhece o suficiente para realizar as intervenções necessárias. 

TENHA ACESSO AO CONTEÚDO COMPLETO EM: 

A CONCEPÇÃO TEÓRICO-CONCEITUAL DO “ERRO PRODUTIVO” E SEU IMPACTO SOBRE AS PRÁTICAS DE LETRAMENTO EM EJA. Paula da Silva Vidal Cid Lopes, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) – FAPERJ


Veja mais. CLIQUE AQUI!


É hora do Fórum! XXXII FALE - Unirio

XXXII FALE - Fórum de Alfabetização, Leitura e Escrita - Unirio


XXXII Encontro de Alfabetizadores

Momento de aquisição, troca de conhecimento e aprimoramento da prática pedagógica.
Vale a pena conferir o XXXII Fórum de Alfabetização - Leitura e Escrita, promovido pela UNIRIO, que acontece mensalmente. Cada encontro conta com a participação de palestrantes que contam suas histórias vivas no campo da Alfabetização e também com dinamizadores e coordenadores afinadíssimos com as mais recentes pesquisas sobre o assunto.

Abraços a todos e todas e

Nos vemos por lá!

Seminário GEFEL I/2012

Pessoal, tudo bem com vocês?
Vamos conferir o 1º Seminário do GEFEL - "A escrita entre outras linguagens"?
Depois, convido a todos para partilharem aqui as suas opiniões sobre ele, ok?

(Clique na imagem para ampliá-la)


Forte abraço a todos e todas!


Concepção de Aprendizagem sob a ótica da medicina

TEORIAS DE ENSINO-APRENDIZAGEM
O que pensam os médicos docentes sobre a aquisição do conhecimento?
A discussão acerca da concepção sobre as formas de aquisição do conhecimento sempre foi objeto de interesse e investigação por parte dos cursos de Educação, mas precisamente, do curso de Pedagogia. No entanto, a grande disseminação de ideias, algumas bastante conflitantes entre si, acaba por incitar a questão entre os profissionais da área médica. Mas o que pensam esses profissionais sobre a maneira como os seres humanos adquirem conhecimentos ao longo da vida?
Analisando diversas pesquisas sobre o assunto, uma me chamou a atenção pela sua proximidade com o campo educacional, embora tenha sido elaborada de médico para médicos. Compartilho então o link de divulgação da pesquisa.
Muitas inspirações a todos e todas!

"Nossa questão é discutir a compreensão de docentes de Medicina sobre o que é o conhecimento, como se aprende, como se ensina e qual o papel do docente no processo de ensino-aprendizagem. Como subsídio para as reflexões que faremos com os resultados de uma pesquisa com docentes que atuam profissionalmente na preceptoria de atividades na rede básica de assistência, apresentaremos um breve panorama das diferentes concepções de conhecimento e aprendizagem".

Leia mais em:

É hora do Fórum! XXXI FALE - Unirio

Prez@dos e Prez@das, saudações!

IMPERDÍVEL!

O último FALE - Encontro de Alfabetização: leitura e escrita - Unirio/ RJ, acontece neste 26 de novembro, sábado, de 9 as 12h.

É um momento muito proveitoso, sempre impregnado de
práxis reflexiva.
Até lá!

A Educação que Queremos - Comemorativo 2011

COMEMORANDO...

Comemoro e compartilho a ALEGRIA e SATISFAÇÃO, não do dever cumprido, mas da RESPONSABILIDADE ética e estética que cresce a cada dia.

Em se tratando de um tema como o nosso -EDUCAÇÃO E ALFABETIZAÇÃO - tão massificado e desmotivante para grande parte da nossa sociedade, cada visita neste espaço é motivo de ALEGRIA e constrói a consciência de que o trabalho só está começando dentro deste aparato intrigante, desafiador e altamente competitivo que é a Internet. 

Sinto-me renovada em minha INQUIETUDE. Aquela que repousa ante o desejo de contribuir e ver a Educação QUALITATIVA a altura de TODOS, ricos ou pobres, pretos ou brancos ou índios, sorridentes ou pouco humorados, magros ou gordos.
Assim, comemoro junto com você os mais de 130.000 acessos desde que iniciamos.


Por este motivo, acrescento uma nova roupagem no design deste blog. E compartilho com vocês, leitores-visitantes e leitores-fiés.

Obrigada a TODOS e TODAS que EDUCAM e se EDUCAM. E que o ANO VINDOURO seja para nós, EDUCADORES da DIFERENÇA, de muitas REALIZAÇÕES!

Desafios Cotidianos da sala de aula - XXX FALE



Fórum de Alfabetização, leitura e escrita.

Data: 8/ 10/ 2011
Hora: 9h
Local: ISERJ - Instituto Estadual de Educação Superior
Rua Mariz e  Barros, Pça da Bandeira, Rio de Janeiro


Sempre IMPERDÍVEL!

Alfabetização e Teorias Psicológicas da Educação

Como desenvolvemos nossa capacidade de aprender?
Já nascemos com ela ou a adquirimos ao longo da nossa vida?

Alfabetizar é um ato de amor. Já nos dizia Freire (1996). Mas educar implica atuar ancorado numa certa concepção do processo de aprendizagem. Ainda que não a tenhamos plenamente definida, é preciso ter a noção de cada uma delas, ou pelo menos as principais. Pensando nisto, pretendo contribuir com uma reflexão acerca dessas principais concepções sobre o processo de cognição que envolve a aprendizagem humana.



Importante salientar que, o indivíduo será aqui tratado como aprendente, ou aquele que se encontra em processo de aprender alguma coisa. Vejamos um pouquinho de cada uma delas então: (...)

Processos Alternativos de Alfabetização: só para adultos?



“Leituras e escrituras numa Educação Popular”
Por Valéria Rosa Poubell:
In trabalho monográfico de final de curso de
Pós-graduação em Alfabetização – Puc/ 2002.

A visão que tenho de processo de alfabetização é aquele que é capaz de proporcionar ao educando meios de interagir de forma independente, autônoma e crítica frente ao mundo letrado. Devemos crer que para tanto, este processo deve contemplar o “ir além” das letras, fonemas, palavras e frases soltas e descontextualizadas. Mas o que oferecer aos alunos da EJA?

Pesquisa em Educação: Ciclo de Estudos em Alfabetização - Proalfa

Pessoal, tá aí uma oportunidade imperdível!

Palestra com a Prof. Dr. Maria do Socorro Calhau, uma mestra da mais alta competência, um ser humano fantástico em sua simplicidade na arte do ensinamento. Isto porque "quem sabe realmente, ensina e aprende junto", como a própria faz questão de nos alertar, ainda que admita sua incompletude conhecedora.

Vale muito a pena conferir!

(Clique na imagem para ver)

É hora do Fórum! XXII FALE - UniRio

Para quem já participou sabe que é IMPERDÍVEL!

O Fórum de Alfabetização, promovido pela Universidade do Rio de Janeiro, a UNIRIO, acontece uma vez por mês, trazendo-nos para debate temas estritamente observáveis em nossa prática pedagógica. São encontros com profissionais da mais alta qualidade, que atuam mesmo em salas de aula, honrando-nos com a ausência do blá-blá-blá distanciado da práxis, como estamos habituados a assistir.

Te vejo por lá!

(Clique na imagem para saber mais detalhes).




É hora do Fórum! FALE - UniRio

Pessoal!  Saudações!

(clique na imagem para ampliá-la) 

Quando o assunto é o Fórum de Alfabetizadores, sou babona, mesmo...

O espaço é maravilhoso para aqueles que pretendem repensar a sua prática pedagógica.

Longe do blá,blá, blá que não nos leva a lugar algum, no Fórum podemos nos ver através das práticas em foco nos debates.

NÃO DEIXE DE PARTICIPAR!

Nos encontramos por lá.


É hora do Fórum! FALE - UniRio

Pessoal,

O próximo encontro de Alfabetizadores será dia 26 de setembro. É um momento muito especial para quem deseja análise e reflexão sobre a prática educativa.

Nos vemos por lá!


Abraços a todos e todas.

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Relato de Experiência - Diálogos em Arte-educação

Uma experiência no Museu Oi Futuro, RJ.